Poesias de professorar

Poemas de Aísha Kaderrah Dantas Melo

Estar com a infância acessa lugares dentro que só se expressam de fato pela poesia. Observar o outro e observar-me para estar bem com o outro é fonte de meditações e transformações diárias. Muitos poemas surgiram pelo caminho que tenho trilhado e, muitas vezes, eles fazem caminhos longos e acabam chegando em outros lugares bem longe da partida. Em trilhas diferentes, alguns estão aqui – sugiro leitura lenta.

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Aprendendo a amar

Um texto de José Douglas Alves dos Santos

Meu namorado fica uma fera se eu olho pra outro cara, às vezes é um saco, dá até medo dele fazer alguma besteira, mas eu gosto, pelo menos mostra que me ama, certo?, perguntou uma jovem. Siiiim! Eu também sou muito ciumenta, sinto ciúmes até do vento. Se meu namorado olha para qualquer mulher fico louca, respondeu sua amiga. Ouvi esses comentários de uma conversa entre duas estudantes que falavam sobre ciúmes, enquanto almoçavam perto da mesa em que eu terminava minha refeição no Restaurante Universitário. Após ouvir isso fiquei pensando um pouco mais a respeito dessa questão amplamente difundida e, em meu ponto de vista, tão pouco compreendida apesar de bastante problemática na nossa sociedade: do ciúme como uma prova de amor.

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Não tenha medo de suas fraquezas

Um texto de José Douglas Alves dos Santos

– Quando você se sentiu mais forte? – perguntou o menino.
– Quanto tive coragem de mostrar minhas fraquezas. [respondeu o cavalo]
(diálogo entre o menino e o cavalo em O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo, de Charlie Mackesy)

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